Relicário, trazendo para o nosso sentimento, refere-se a você ter a pessoa amada e guardá-la com tanto cuidado, carinho, afeto, dedicação, zelo e os demais adjetivos, que formam, assim, o relicário do amor. E não ser só, e somente só, aquela relíquia que já se faz anos que se tem, mas sim ser algo que nunca se torne antigo, porém sempre novo em nossas vidas.
Então como diz o grande Nando Reis “Que possamos fazer um relicário desse amor” o qual possa sempre estar em nossos corações, e que a cada dia fique mais intenso e que essa intensidade possa, sim, ser de tamanha profundidade quanto ao tempo de uma relíquia, pois nem sempre encontramos um amor tão bom assim em nossa vida.
Em se tratando de você, torna-se difícil esconder isso, pois te deixo tão visível esse tipo de sentimento que ganha raízes dentro de nós. E que agora, fazendo uma metáfora a ele, que seja como o bambu chinês. Conhece?... O bambu chinês ele passa cinco anos para poder crescer e todos ficam abismados, pois como pode um bambu demorar tanto tempo assim. Mas, enquanto isso, ele estar fortalecendo suas raízes para que quando ele realmente comece a sua fase de crescimento não venha a cair. E depois desses longos cinco anos, cresce em média vinte e cinco metros. O que quero te falar com essas poucas palavras é que cada um tem o seu tempo. O nosso agora pode estar se assemelhando ao tempo do arbusto chinês e que daqui a cinco anos ou mais previamente, possamos estar com nossas raízes bem fixadas, logo não haverá nada que possa arranca-las; destruir ou derrubar o amor.
Portanto, chegará o tempo do amor mais profundo, passo a passo, sem a pressa, porque esta é inimiga da perfeição. Então nos deixemos levar de relicário a metáforas e nos, simetricamente, completarmos.
Autor: MANOEL RIBEIRO NETO JÚNIOR. Aluno do 3º Ano Gris
Produção de Texto com orientação da professora Nagaéte Almeida
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