Blog de literatura do EREMMVM   

quarta-feira, 28 de março de 2012

Insensato coração




A minha alma se afoga em lágrimas.
Meu coração habita a rua da solidão.
Minha vida tornou-se um hotel, em que a mais
Assídua freqüentadora é a Dona Tristeza.

Eu vi meu amor ir-se embora pela mesma porta que entrou.
Sem ela me sinto como uma embarcação à deriva.
Que não tem controle sobre si, nem rumo certo para onde seguir.

Não! Agora já chega!
Chega!
Este sofrimento que padeço não pode ir mais adiante.
Preciso me recompor...
Me achar...(Diz minha mente)

Meu coração diz outra coisa.
-Lute por este amor. Ainda há chances...

Coração e mente. Completamente contraditórios.
Bem, eu não me domino mais.
A minha mente não exerce mais nenhuma influencia sobre mim.
Quem dá as cartas e diz o que deve ou não se feito, é o meu coração.
Meu insensato coração...
Que porfia obstinadamente em querer quem não lhe quer. Amar quem não lhe ama. Sofrer por quem não merece.
Ah, insensato coração, porque me fazes sofrer tanto assim?

Por: Richard Max

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