Sou a folha de aço que corta
As desilusões da vida.
Sou o comandante dos meus argumentos
Que vivem lutando contra as opiniões
Dos que não têm opinião de vida.
Sou o menino que não cansa
De gritar mais de um milhão de vezes
Que não aceito!
Sou o conhecedor do desconhecido
Que reside no mundo
Do inconformável.
Autor: JOHNNATHA CAVALCANTE SILVA. Aluno do 1º Branco
Produção Poética com orientação do professor PEDRO MARCOS DE SOUZA.
Johnnatha.
ResponderExcluirEsse “mundo do inconformável” o qual você se refere, é o mesmo mundo no qual estamos todos inseridos. Ele se estende para dentro de nós, pois é dessa extensão que surgem nossos conflitos. O choque desse mundo externo com nosso “Eu” interior, sempre nos remete a uma reflexão profunda. Caso as convicções do “mundo” vençam esse conflito de valores da sociedade x valores pessoais, nela somos incorporados e passamos a viver uma vida passiva, aceitando os valores impostos por ela. Mas, caso os nossos valores pessoais sejam mais fortes, o choque é inevitável. Daí surgem os gritos de “que não aceito”. Grito esse que nada mais é do que um clamor à liberdade pessoal.
Como nós seres humanos somos animais que vivem em sociedade, devemos encontrar, portanto, o meio termo, o ponto de equilíbrio entre os mundos que a vida nos apresenta para podermos viver bem e em paz, de uma maneira construtiva e benéfica tanto para a vida pessoal como para a elevação dos valores humanos para toda a sociedade.
Continue escrevendo, pois seu poema é muito bom. Abraços.
Ao ler seu poema, deu-me vontade de gritar de novo mais de um milhão de vezes que não aceito.Porque continuo não aceitando, não permitindo, não deixando que vivam por mim.A poesia é a arma do poeta. Continue atirando para todos os lados.Seu texto é lindo! Amei. Parabéns! Professor Pedro Marcos.
ResponderExcluirParabéns, o seu poema é lindo. Abraços.
ResponderExcluir