De manhã, bem cedinho,
Vem o sol de mansinho
Com seus refulgentes raios dourados,
Fazendo- as acordarem,
Para que possam, com destreza,
Cumprir sua missão diária:
¾ Todas as flores beijar!
E lá vão elas
Cândidas...
Encantadas...
Leves...
Livres...
Meigas...
Singelas...
Beijando as flores,
Sem fazer distinção
Entre cor e espécie.
E as flores, uma a uma,
Vão despertando...
Felizes...
Perfumadas...
Radiantes...
Cheias de Contentamento...
E a sua pequenina alma, não suporta...
Transborda num delicioso néctar que as abelhas,
Exibidamente, banham-se e banham-se e banham-se.
Felizes... Estonteantemente felizes!
Dessa maneira a vida corre...
Calma...
Inebriante...
Serena...
Tranquila...
Seria muito bom, se nós, seres humanos,
Vivêssemos como as borboletas.
Apenas despertássemos para distribuir
Alegria as mais humildes criaturas divinas.
Entretanto, preferimos,(muitas vezes),
Exercer o papel contrário.
Entristecer, em vez de alegrar...
Ferir, em vez de acalentar...
Gostamos de ser os “caçadores”.
Aqueles que insensivelmente
Adentram os jardins, espezinham as flores
Espantam as borboletas e matam as abelhas...
Despedaçam corações...
Arruínam vidas...
Não. Não sejamos...
Não sejamos caçadores...
Ah! Sejamos...
Sejamos ao menos parecidos com as borboletas...
Que vivem para transmitir alegria, sem fazer distinção!Autor: RICHARD MAX BENTO VENCESLAU. Aluno do 3º Ano Gris
Produção Poética com orientação da professora Nagaéte Almeida
Richard.
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau com você quando você afirma que "deveríamos ser ao menos parecidos com as borboletas." Mas somos seres humanos que muitas vezes nos desumanizamos. Abraços.