Blog de literatura do EREMMVM   

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Quero Gritar

Na profundeza do meu silêncio,
Grita minha alma, grita por socorro,
Pois os homens que nesta terra vivem
Tentam a todo custo me devorar.
Devorar-me por não ser igual,
Por não ter a religião
Imposta pelos homens,
Por meu deus ser eu, ou simplesmente,
Ser adepto dos meus conceitos.

Sei bem o que eu quero,
Meu alvo está mais a frente,
Não busco em mim a felicidade alheia,
Só quero libertar minh’alma
Que há tanto tempo permaneceu
Muda, surda, cega e presa no âmago
Da minha tristeza por ter que seguir
Os padrões de conceitos impostos
Pelo que chamamos de sociedade.

Autor: LEONARDO MARTINS DOS SANTOS. Aluno do 3º Ano Gris
Produção Poética com orientação da professora Nagaéte Almeida

Um comentário:

  1. Nossa! Que agonia! Que perfeição!
    Nobre poeta Leonardo, você conseguiu passar todo teu grito de liberdade nesses lindos versos poéticos. Todos nós, cedo ou tarde, passamos por esse período conflituoso, onde queremos ser o que somos, onde queremos realizar o que sonhamos, onde queremos dizer o que pensamos e viver livre como as nuvens no céu. Esse grito de liberdade que nossa alma, agonizantemente braveja, um dia aflora do corpo tal qual lava jogada de um vulcão furioso. Joga tudo para cima, explode todas as correntes, mandando-as para o inferno.
    Nobre poeta, tua sensibilidade aflora por teus olhos, espraia-se por teus sorrisos qual ondas inocentes em virgens praias. Não permita que o mundo macule tua inocência e bondade. Seja forte, persista, porque o mundo é teu e o prazer de ler tuas poesias é meu. Abraços e que Deus te abençoe e te ilumine.
    Do teu fã número 1.

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